Mercado de trabalho em Campo Grande nos meses de maio e junho de 2022

Postado por: BRUNO FERREIRA CAETANO

    O Observatório de Economia da UFMS (OBECON) acompanha as estatísticas do emprego em Campo Grande informado pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho e Emprego (CAGED-MTE). Serão analisados cinco grandes grupos no geral: Indústria; Comércio; Serviços; Construção e Agropecuária. Para explicar sobre o mercado de trabalho é necessário explicar como se faz para definir empregado, desempregado e o estoque. As definições de estoque são de empregos formais, quantidade total de contratos de trabalho via CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo o IBGE, todos os que entram nas estatísticas de desemprego se referem às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) e a indivíduos que estão à procura de trabalho, e estão disponíveis. Pessoas que não podem ser consideradas desempregadas:

  • Um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
  • Uma dona de casa que não trabalha fora;
  • Uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
  • Pessoas que não possuem emprego, mas que não tem procurado emprego nos últimos 30 dias.

    Em Mato Grosso do Sul, no mês de maio, fechou com um saldo de 6.785, mostrando assim as movimentações dos postos de trabalho durante o mês, uma variação equivalente a 1,17% em relação a abril, essas variações demonstram como muda de mês em mês as admissões e desligamentos no mercado de trabalho. No acumulado do ano (Janeiro a Maio), o MS ocupa o 4º lugar no país na geração de empregos formais. O maior número de empregos gerados foi novamente na cidade de Campo Grande. Na capital, o mês de maio, de acordo com a tabela 1, chegou ao número de 12.221 admissões, enquanto o de desligamento foi de 10.229, com uma variação relativa de 0,92% do mês anterior. Todos os setores de grande agrupamento ficaram com saldo positivo no mês de maio.

TABELA 1– Mercado de trabalho em Campo Grande – Maio de 2022

Fonte: Novo CAGED (2022).

 

    Na agropecuária foram admitidos na cidade 226 novos empregados e desligados 167, uma variação de 1,58%. No comércio foram admitidos 3.340 e desligados cerca de 2.814 com uma variação relativa de 0,94%. O setor da indústria admitiu 974 pessoas e destruiu 840 empregos, uma variação relativa de 0,60%. Na área de serviços foram criados 6.511 novos vínculos empregatícios e destruiu 5.439 empregos, uma variância de 0,88%. E a construção contratou novos 1.170 empregados e desligou 969, demostrando uma variância de 1,56%. Em Campo Grande, o setor de serviços liderou as contratações por mais um mês.

    O saldo de emprego formal em Mato Grosso do Sul, no mês de Junho, fechou com 4.309 mostrando  que ocorreu um aumento equivalente a 0,73% em relação na movimentação dos postos de trabalho a Maio. No acumulado do ano, entre Janeiro até Junho, o MS ocupa o 10º lugar no país. O maior número de empregos foi gerado na cidade de Campo Grande. Na capital, o mês de junho, de acordo com a tabela 2 chegou ao número de 11.327 admissões, enquanto o de desligamento foi de 10.108, deixando um saldo positivo de 1.219 postos de trabalho, com uma variação relativa de 0,56% do mês anterior. Todos os setores do grande agrupamento ficaram com saldo positivo no mês, todos apesar dos desligamentos, continuaram a contratar em junho.

TABELA 2 – Mercado de trabalho em Campo Grande – Junho de 2022

Fonte: Novo CAGED (2022).

 

    Na agropecuária foram admitidos na cidade 203 novos empregados e desligados 177, uma variação de 0,69%. No comércio foram admitidos 3.145 e desligados cerca de 2.858, com uma variação relativa de 0,51%. O setor da indústria admitiu 891 pessoas e destruiu 795 empregos, deixando uma variação relativa de 0,43%. Na área de serviços foram criados 6.049 novos vínculos empregatícios e destruiu 5.349 empregos, uma variância de 0,57%. E a construção contratou novos 1.039 empregados e desligou 929, restando um saldo de 110, com uma variância de 0,84%. Em Campo Grande, o setor de serviços liderou as contratações. Os dados do CAGED podem ser modificados no mês seguinte, já que os desligamentos e admissões podem ser encaminhados depois do prazo.

Referências

BRASIL. Ministério do Trabalho. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Disponível em: <http://pdet.mte.gov.br/novo-caged?view=default>. Acesso em: 10 de Agosto de 2022.

 

Texto elaborado pela equipe do eixo de economia regional:
Joselaine Fachinello Borges e Ludmila Regina Velozo de Camargo. Acadêmicas do 8º período do curso de Ciências Econômicas- Esan/UFMS.
Orientação à Profa. A Dra. Luciane Carvalho do curso de Ciência Econômicas- Esan

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