Mercado de trabalho em Campo Grande nos meses de julho e agosto de 2022
O Observatório de Economia da UFMS (OBECON) acompanha as estatísticas do emprego em Campo Grande informado pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho e Emprego (CAGED-MTE). Serão analisados cinco grandes grupos no geral: Indústria; Comércio; Serviços; Construção e Agropecuária. Para explicar sobre o mercado de trabalho é necessário explicar como se faz para definir empregado, desempregado e o estoque. As definições de estoque são de empregos formais, quantidade total de contratos de trabalho via CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo o IBGE, todos os que entram nas estatísticas de desemprego se referem às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) e a indivíduos que estão à procura de trabalho, e estão disponíveis. Pessoas que não podem ser consideradas desempregadas:
- Um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
- Uma dona de casa que não trabalha fora;
- Uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
- Pessoas que não possuem emprego, mas que não tem procurado emprego nos últimos 30 dias.
O saldo de emprego formal em Mato Grosso do Sul, no mês de Julho, fechou com um saldo de 6.785 mostrando assim as movimentações dos postos de trabalho durante o mês, uma variação equivalente a 1,17% em relação a junho, essas variações demonstram como muda de mês em mês as admissões e desligamentos no mercado de trabalho. Na capital, o mês de Julho, de acordo com a tabela 1, chegou ao número de 11.933 admissões, enquanto o de desligamento foi de 10.423, com uma variação relativa de 0,69% do mês anterior. Dos setores de grande agrupamento ficaram com saldo positivo todos os setores.
TABELA 1– Mercado de trabalho em Campo Grande – Julho de 2022

Fonte: Novo CAGED (2022).
Na agropecuária foram admitidos na cidade 172 novos empregados e desligados 161, uma variação de 0,29%, deixando um saldo positivo no mês. No comércio foram admitidos 3.421 e desligados cerca de 3.043, deixando um saldo positivo de 378 empregos, com uma variação relativa de 0,67%. O setor da indústria admitiu 1.035 pessoas e destruiu 827 empregos, deixando um saldo de 208, uma variação relativa de 0,92%. Na área de serviços foram criados 6.188 novos vínculos empregatícios e destruiu 5.482 empregos, com um saldo de 706 e uma variância de 0,57%. E a construção contratou novos 1.035 empregados e desligou 910, restando um saldo de 207 e uma variância de 1,57%. Em Campo Grande, o setor de serviços liderou as contratações novamente.
O saldo de emprego formal em Mato Grosso do Sul, no mês de Agosto, fechou com 4.439 aumento equivalente a 0,74% em relação a Julho. O maior número de empregos foi gerado na cidade de Campo Grande. Na capital, o mês de Agosto, de acordo com a tabela 2, chegou ao número de 12.800 admissões, enquanto o de desligamento foi de 11.277, deixando um saldo positivo de 1.523 e uma variação relativa de 0,69% em relação ao mês anterior.
TABELA 2 – Mercado de trabalho em Campo Grande – Agosto de 2022

Fonte: Novo CAGED (2022).
Na agropecuária foram admitidos na cidade 209 novos empregados e desligados 181, uma variação de 0,73%. No comércio foram admitidos 3.405 e desligados cerca de 3.191, com uma variação relativa de 0,38%. O setor da indústria admitiu 1.100 pessoas e destruiu 927 empregos, uma variação relativa de 0,76%. Na área de serviços foram criados 6.911 novos vínculos empregatícios e destruiu 5.984 empregos, uma variância de 0,74%. E a construção contratou novos 1.175 empregados e desligou 994, com uma variância de 1,35%. Em Campo Grande, o setor de serviços liderou novamente as contratações. Os dados do CAGED podem ser modificados no mês seguinte, já que os desligamentos e admissões podem ser encaminhados depois do prazo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Disponível em: <http://pdet.mte.gov.br/novo-caged?view=default>. Acesso em: 14 de Outubro de 2022.
Texto elaborado pela equipe do eixo de economia regional:
Joselaine Fachinello Borges e Ludmila Regina Velozo de Camargo. Acadêmicas do 8º período do curso de Ciências Econômicas- Esan/UFMS.
Orientação à Profa. A Dra. Luciane Carvalho do curso de Ciência Econômicas- Esan/UFMS.