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Mercado de trabalho em Campo Grande nos meses de março e abril de 2023

Postado por: ISABELLE DE OLIVEIRA LOPES

    O Observatório de Economia da UFMS (OBECON) acompanha as estatísticas do emprego em Campo Grande informado pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho e Emprego (CAGED-MTE). Serão analisados cinco grandes grupos no geral: Indústria; Comércio; Serviços; Construção e Agropecuária. Para explicar sobre o mercado de trabalho é necessário explicar como se faz para definir empregado, desempregado e o estoque. As definições de estoque são de empregos formais, quantidade total de contratos de trabalho via CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Segundo o IBGE, todos os que entram nas estatísticas de desemprego se referem às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) e a indivíduos que estão à procura de trabalho, e estão disponíveis. Pessoas que não podem ser consideradas desempregadas:

  • Um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
  • Uma dona de casa que não trabalha fora;
  • Uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
  • Pessoas que não possuem emprego, mas que não tem procurado emprego nos últimos 30 dias.

    Em Mato Grosso do Sul, o mês de Março, fechou com um saldo de 3.792, mostrando assim as movimentações dos postos de trabalho durante o mês, uma variação equivalente a 0,62% em relação a Fevereiro, essas variações demonstram como muda de mês em mês as admissões e desligamentos no mercado de trabalho. No ranking nacional de empregos formais, o Estado seria o 13º no saldo de vagas no mês de Março. Na capital, chegou ao número de 13.393 admissões, enquanto o de desligamento foi de 12.267, com uma variação relativa de 0,51% do mês anterior.

 

TABELA 1– Mercado de trabalho em Campo Grande – Março de 2023

Fonte: Novo Caged (2023)

   

    Na agropecuária foram admitidos na cidade 342 novos empregados e desligados 256, uma variação de 2,11%. No comércio foram admitidos 3.621 e desligados cerca de 3.340 com uma variação de 0,50%. O setor da indústria admitiu 1.169 pessoas e destruiu 1.079 empregos, uma variação relativa de 0,50%. Na área de serviços foram criados 7.090 novos vínculos empregatícios e destruiu 6.552 empregos, uma variação de 0,43%. E a construção contratou novos 1.171 empregados e desligou 1.040, demonstrando uma variação de 1,02%. Em Campo Grande, o setor da construção civil liderou as contratações.

    O saldo de emprego formal em Mato Grosso do Sul, no mês de Abril fechou em 3.740, mostrando que ocorreu um movimento equivalente a 0,61% em relação à movimentação dos postos de trabalho em Março. Em termos de ranking nacional de empregos formais, o Estado seria o 14º no saldo de vagas no mês de Abril. A capital no mês, de acordo com a tabela 2 chegou ao número de 11.185 admissões, enquanto o de desligamento foi de 10.396, deixando um saldo positivo de 789 postos de trabalho, com uma variação relativa de 0,35% do mês anterior. Dos setores do grande agrupamento, apenas o comércio fechou com saldo negativo.

 

TABELA 2– Mercado de trabalho em Campo Grande – Abril de 2023

Fonte: Novo Caged (2023)

   

    Na agropecuária foram admitidos na cidade 236 novos empregados e desligados 235, uma variação de 0,02%. No comércio foram admitidos 3.051 e desligados cerca de 3.113, com uma variação relativa negativa de -0,11%. O setor da indústria admitiu 1.058 pessoas e destruiu 903 empregos, deixando uma variação relativa de 0,65%. Na área de serviços foram criados 5.812 novos vínculos empregatícios e destruídos 5.258 empregos, uma variação de 0,44%. E a construção contratou novos 1.028 empregados e desligou 887, restando um saldo positivo de 141, com uma variância de 1,09%. Os dados do CAGED podem ser modificados no próximo mês, já que os desligamentos e admissões podem ser encaminhados depois do prazo.

 

Referências

BRASIL. Ministério do Trabalho. Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho. Disponível em: <http://pdet.mte.gov.br/novo-caged?view=default>. Acesso em: 18 de Maio de 2023.

 

Texto elaborado pela equipe do eixo de economia regional:

Ludmila Regina Velozo de Camargo. Acadêmica do 9º período do curso de Ciências Econômicas- Esan/UFMS.

Orientação à Profa. A Dra. Luciane Carvalho do curso de Ciência Econômicas- Esan/UFMS. 

 

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